
frz, da Team Vikings, está orgulhoso do desempenho do VALORANT brasileiro no Masters Reykjavík
A Team Vikings e Leandro “frz” Gomes vieram ao VCT Masters Reykjavík para mostrar ao mundo o que é o VALORANT brasileiro, e eles conseguiram.
O VCT Masters Reykjavík ofereceu uma tremenda oportunidade para aqueles que não estavam acompanhando o cenário competitivo fora da União Europeia e da América do Norte para ver o que o resto do mundo tem a oferecer. Isso nos permitiu descobrir Patiphan, da X10 Esports, e seus incríveis companheiros de equipe, um forte representante coreano na NUTURN e a excelência japonesa na Crazy Raccoon. Mais importante, nos permitiu descobrir o quão caótico e único o VALORANT brasileiro realmente é graças à Team Vikings.
Tivemos a oportunidade de conversar com Leandro "frz" Gomes, da Team Vikings, após a vitória de sua equipe contra a X10 Esports na época. Desde então, infelizmente, eles tropeçaram duas vezes contra a Sentinels e a Team Liquid. OAs duas equipes são quase imparáveis e favoritas do torneio, mas o selo de aprovação que eles receberam de todos, até de L1NK, mostra o que o VALORANT brasileiro tem a oferecer ao mundo.

A X10 estava quase invicta na Ascent, vencendo 19 de seus últimos 20 jogos. Qual você acha que foi a chave para vencê-los naquele que é, sem dúvida, o melhor mapa da equipe?
A chave para vencê-los foi tentar se adaptar ao plano de jogo que eles tinham. Achamos que eles iriam jogar com Jett, mas não jogaram. Foi então que adaptamos nosso plano de jogo e conseguimos encerrar as rodadas importantes no final do jogo.
Vindo para este torneio com cada equipe representando uma região diferente, você sentiu que o VALORANT brasileiro apresentaria algo único para o mundo? Assim como o Team Vikings provou para nós hoje.
Sim, com certeza. Eu acredito que o estilo de jogo brasileiro em VALORANT é muito agressivo. Isso até nos ajudou a vencer a partida contra a X10 Esports, porque eles não eram capazes de prever qual seria nosso próximo movimento ou de onde surgiríamos. Eu também acredito que o VALORANT brasileiro pode se adaptar ao que seus oponentes estão jogando. Por exemplo, podemos jogar de forma mais lenta, jogar agressivamente, fazer diversos estilos de jogo. Isso ocorre porque temos um forte entendimento do jogo e de seus fundamentos.
Você se sentiu mais confortável jogando com Jett hoje do que com Phoenix. Você acha que a combinação Jett-Raze é melhor do que Phoenix-Raze, ou isso depende apenas do seu planejamento contra cada equipe?
Eu prefiro jogar de Jett, com certeza. Eu sei que joguei com os dois agentes, mas atualmente a Jett está em uma posição melhor do que Phoenix no meta. Às vezes, a mobilidade que Jett fornece é necessária para entradas e para ser agressivo contra o adversário, abrindo caminho para o resto da equipe. Ela é a única personagem que tem um estilo de jogo claro.
Você já jogou em campeonatos mundiais antes, durante seu tempo na Paladins. Considerando que esta é o primeiro presencial de VALORANT, você acha que sua experiência internacional ajuda a manter você e seus companheiros de equipe calmos e concentrados? Quão diferente é isso dos torneios online no qual você jogou ao longo do ano.
Sim, com certeza. A experiência que ganhei competindo em outros jogos e jogando em campeonatos mundiais internacionais ajudou a construir uma confiança e um sentimento de poder ao entrar no VCT Masters Reykjavík. A mudança de eventos online para eventos presenciais é sentida em todos os aspectos. Porque aqui todos nós jogamos no mesmo FPS e no mesmo ping, então é um jogo uniforme. Isso permite que cada um de nós mostre seu talento e se pertencem aos melhores internacionalmente.
Considerações finais
Foi uma infelicidade ver a equipe Vikings ir embora, mas eles não saíram sem lutar. Eles mostraram ao mundo o que têm e como é o cenário brasileiro. Na contraparte de VALORANT, Counter-Strike: Global Offensive, temos FURIA e MIBR, nomes que estão quase criptografados na história do jogo. Será possível ver as equipes brasileiras de VALORANT fazerem o mesmo em breve?
Tradução: Alexandre Silva